palavras
Fevereiro 14, 2017
Podia escrever sem fim, sem sentimento, sem qualquer prazer do ato de escrever. Ou, melhor, poderia deixar de escrever e abafar as palavras que correm pelas minhas veias e deixar que se percam e sejam depuradas. Mas não.
Tal como um viciado de cocaína, sinto mais alegria e prazer quando me correm palavras pelas veias e as liberto no papel. Se não as tenho, a ansiedade agita-me e o coração dói-me. Não consigo viver sem elas; espero que elas não vivam sem mim.